Câmbio para empresas: veja algumas dicas sobre!

Se os seus colaboradores fazem viagens internacionais com frequência, entender como funciona o câmbio para empresas é essencial. De fato, ao encontrar boas oportunidades na compra da moeda estrangeira, fica simples reduzir as despesas, oferecer uma experiência completa para o colaborador em deslocamento e ainda tornar o processo mais vantajoso.

Ao contar com um planejamento que enxerga o mercado de maneira ampla, os recursos corporativos podem ser mais bem distribuídos. Além disso, permite que as datas escolhidas sejam sempre alinhadas estrategicamente.

Quer saber mais sobre como funciona o câmbio para empresas e as dicas relacionadas? Confira este artigo até o final!

Entenda as mudanças rápidas do câmbio

As mudanças no câmbio para empresas costumam gerar uma série de dúvidas, especialmente quando os colaboradores fazem viagens internacionais com frequência. O primeiro passo para tomar boas decisões nesse sentido é compreender que a oferta e a demanda do mercado são as responsáveis pela variação cambial.

Por exemplo, se existe uma alta quantidade de dólar disponível no país, o seu valor pode diminuir. Na prática, o valor da moeda é medido pela taxa de câmbio, a qual reflete o valor da moeda estrangeira em comparação com o real. Quando o valor do dólar apresenta queda, essa taxa também diminui.

O resultado é um grande impacto na estratégia financeira do seu negócio. Afinal de contas, o valor de compra de uma moeda pode variar entre corretoras, casas de câmbios e bancos. Portanto, vale se aprofundar no assunto e fazer sempre pesquisas pelo melhor preço antes de realizar uma compra.

Pagamento de funcionários em outras localidades

Outro ponto que também preocupa as empresas quando se trata do valor do câmbio é o pagamento de funcionários em outras localidades. Aqui, pode ser desde o envio de dinheiro para o colaborador que está em deslocamento durante uma viagem até alguém contratado em outro país para prestar serviços.

Esse processo se torna um pouco mais complexo porque deve respeitar as regras brasileiras. O motivo é que qualquer operação realizada além das fronteiras nacionais precisa envolver o câmbio. É necessário fazer os pagamentos e recebimentos internacionais após uma análise de mercado e ter atenção especial aos locais onde o real não é valorizado.

Além disso, acompanhar as mudanças para pagamentos ocasionais faz diferença, pois em um dia a moeda estrangeira pode baixar consideravelmente, por exemplo. Isso abre possibilidades de reduzir custos no orçamento em uma viagem ao exterior de vários colaboradores e, ainda, agrega um olhar mais experiente na hora de acompanhar as variações do câmbio.

Faça um planejamento

Ao definir uma viagem internacional ou se elas já acontecem várias vezes durante o ano na sua empresa, o planejamento é parte fundamental. Coloque na ponta do lápis quanto será gasto em cada ida ao exterior, os custos básicos relacionados aos serviços do deslocamento, as necessidades do colaborador e os possíveis imprevistos.

Pesquise ainda sobre a economia do país de destino, como facilitar a logística ao máximo, compromissos e lugares que serão visitados, gastos com alimentação, entre outras questões. No fim, faça uma estimativa de gastos diária e adicione valores extras caso o funcionário precise permanecer mais dias do que o previsto inicialmente no destino.

Outro ponto interessante é que o planejamento faz a diferença para analisar as mudanças cambiais de maneira estratégica. Então, anote tudo o que for comprado de moeda estrangeira para as viagens e descreva como estravam as variações naquela data. Essa medida funciona como uma espécie de histórico que ajuda a tomar boas decisões, especialmente com compromissos que se repetem todos os anos.

Compre com antecedência

O planejamento é essencial não apenas para oferecer a melhor experiência ao viajante corporativo, como também para comprar a moeda estrangeira com antecedência. Assim, ao saber quais são as datas e os destinos ao longo do ano de trabalho, fica mais fácil aproveitar as oportunidades geradas no mercado e reduzir os custos sem perder em qualidade.

Nesse contexto, comparar as taxas é uma tarefa indispensável. Uma boa dica é acessar diretamente páginas de instituições responsáveis pela comercialização de moedas estrangeiras e comprar a moeda aos poucos. Essa prática costuma ser muito eficiente quando os gestores notam uma boa cotação e têm a reserva adequada já pensando no planejamento de viagens corporativas.

Estude as exceções

Depois que você se aprofunda nas oportunidades geradas durante as variações do câmbio para empresas, compreende que podem existir exceções em relação às práticas recomendadas. Por exemplo, no caso de algumas moedas consideradas mais “fracas” diante do real, acaba compensando mais comprá-las no próprio país de destino.

Isso acontece principalmente em países da América Latina que enfrentam graves crises econômicas. Em função disso, o melhor caminho é orientar o colaborador em deslocamento para que ele compre a moeda ao chegar ao destino, porque haverá uma grande demanda pelo real e as ofertas serão bastante atrativas. Existe uma série de sites comparativos que podem ajudar a tomar esse tipo de decisão.

Conheça o marco legal do câmbio

O novo marco regulatório cambial tem o objetivo de modernizar e simplificar o mercado. Em dezembro de 2021, foi sancionada a lei que permite que instituições financeiras e bancos invistam, no exterior, recursos captados tanto no Brasil quanto fora do país. Além disso, é importante para facilitar o uso da moeda brasileira em transações internacionais.

A norma, que passa a valer em 2023, traz ainda modificações em relação ao limite de dinheiro vivo que cada passageiro pode levar ao viajar para fora ou entrar no Brasil. Passa de R$ 10 mil para US$ 10 mil, ou o equivalente do valor em outra moeda estrangeira. Negociações de pequenos valores entre pessoas físicas também estão permitidos com o limite de US$ 500.

Agora você já sabe como funciona o câmbio para empresas e como se preparar para conseguir boas oportunidades nas viagens corporativas. O grande segredo é desenvolver um olhar experiente diante das variações da moeda estrangeira para identificar o melhor momento para fazer a compra e, claro, ter sempre uma reserva para isso. Assim, haverá menos chances de prejuízos durante o deslocamento do colaborador.

Gostou das informações do artigo? Então leia também sobre as tendências na retomada das viagens corporativas no pós-pandemia.