As novas flexibilizações para o tráfego aéreo na Europa

As novas flexibilizações para o tráfego aéreo na Europa

Maior referência do segmento de transporte aéreo a nível mundial, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), através de seu porta-voz, aparentou certo descontentamento com os rumos da aviação no continente europeu.

De acordo com a Iata, para que a Europa consiga honrar seus compromissos – a previsão é de que 1,5 bilhão de viajantes precisem do transporte aéreo em 2036 – será preciso mudar os hábitos completamente. Hoje em dia, burocracias e limitações na malha impõem uma série de barreiras que comprometem os deslocamentos.

Os europeus sofreram com 16 milhões de minutos de atraso relacionados ao gerenciamento do tráfego aéreo até agora em 2018. O verão europeu registrou o dobro do número de atrasos em relação ao ano anterior.

As regulamentações ineficazes e onerosas, de acordo com a Iata, são o principal obstáculo a ser combatido pelo continente europeu.

Como flexibilizar o tráfego aéreo na Europa?

Diretor geral da Iata, Alexandre Juniac já definiu os quatro pontos que vão fundamentar a melhoria do tráfego aéreo na Europa.

A primeira, e mais substancial, é otimizar o gerenciamento do tráfego aéreo nos países da União Européia. Regulamentações desiguais, de país para país, acabam dificultando a unificação de um sistema.

Contudo, o gerenciamento dos voos está diretamente ligado a um outro ponto também listado: maximização do potencial e da infraestrutura dos aeroportos.

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A redução de encargos e custos para estimular o aumento da competitividade, e a garantia da abertura de fronteiras, de forma irrestrita, às pessoas e ao comércio também foram outros dois aspectos levantados pela associação como pontos-chave para uma transformação.

Todos os indicadores analisados denotam uma tendência global em uma conexão cada vez mais multiglobalizada. Mas, curiosamente, o estudo divulgado pela Iata em 2017 mostra que a conexão entre Ásia e Pacífico é a que deve escancarar maior crescimento no número de passageiros.

O número de voos em países como Alemanha, França e Itália, por exemplo, deve ser amplamente menor do que o tráfego aéreo do Japão em 2036. Mas o tráfego aéreo mundial, ainda assim, segue liderado por China, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Espanha.

Momento de transformação

A liderança executiva da Iata também vai mudar a partir de 2019. A advogada Karen Clayton, que já estava à frente de um cargo executivo na Air New Zealand desde 2016, agora assumirá a secretaria executiva da Iata a partir do ano que vem.

Sua missão será garantir a estrutura de governança executiva da associação, coordenando a administração da diretoria e seus diversos comitês.

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